28.7.12

#100Camillo XXXIV: Depois que vieste


Nunca mais a verei. Nunca mais. Quero
Esquecê-la de todo e hei de esquecê-la...
Pois não é seu amor que me traz pela
Estrada do infortuno como Ashvéro?

Essa tortura em que me desespero,
Se vem do mal de amar, porque temê-la?...
Esqueci-a... Apaguei aquela estrela
Que era o meu grande amor, grande e sincero.

Vivi sem mágoas... reposei no seio
Da renúncia... Hoje, voltas, flor humana,
Trazendo sonhos que eu deixei dispersos...

E, hoje, ciúmo, e sofro, e choro, e anseio,
Vendo perdido todo meu nirvana,
A alma desfeita em lágrimas e versos...

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