Meus irmãos, que é dos cantos dos poetas
Que comparavam as chicotadas que sibilavam em nossos dorsos
Ao vento da noite que arrepia a cabeleira das árvores?
Meus irmãos, que é das vozes dos revolucionários
Que pediam pão para os nossos filhos
Enquanto os maus nos atiravam pedras?
Meus irmãos, que é do sangue dos mártires,
Que jorrava no chão como um rio vermelho,
Para matar a nossa sede?
Como queimam meus pulsos estas algemas.
Meus irmãos, meus irmãos!
- Mas somente o eco responde à voz perdida:
... "Irmãos... irmãos... irmãos..."
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